quarta-feira, 13 de abril de 2011

Mãe


Tão cedo me deixaste
Era eu tão pequenino
Nem sequer te conheci
E não tive o teu carinho
O teu calor não senti
Que falta me fizeste
Para tudo me ensinar
Nas tristezas sofrer
E nas alegrias festejar
Mãe, que tristeza por te perder
Um lindo neto te dei
E não o conheceste
Tantas lágrimas que chorei
Vendo nele o que fui
Sendo agora o que sou
De ti me lembrei

A ti mãe, tudo eu devo
Pois do teu ventre brotei
E do teu sangue eu tenho
Minha mãe, o que por ti já chorei

Dizem que eras tão nobre
Com um grande coração
Partiste muito nova
E Deus te compensou
Para o Céu Te levou
Onde estás sem sofrer
Arranja-me lá um lugar
Bem juntinho a teu lado.
Mãe, um dia te irei ver

Este poema obteve o 3º Lugar no I Concurso de Poesia Aurélio Fernando (Externato Delfim Ferreira)

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